quinta-feira, 28 de maio de 2009

Proteína pode curar a Calvície

Olá Amigos,

Navegando pela Internet me deparei com uma pesquisa muito interessante sobre a cura da calvície. Uma pesquisa realizada por cientistas americanos afirma que a proteína facilita o tratamento da queda de cabelo. Se é possível, ainda não foi comprovado, mas acho que vale a pena ler. Confiram:

Proteína pode combater a Calvície, aponta estudo

Cientistas da Universidade Stanford, na Califórnia, estão estudando uma proteína que poderia facilitar o tratamento da calvície. Conhecida como TERT, essa proteína é um dos elementos presentes na telomerase, uma enzima que ajuda as células a se reproduzir.

A nova pesquisa, relatada na publicação científica Natura descobriu que, em contato com a pele, a TERT consegue ativar células-tronco capilares dormentes. Tal proteína também é encontrada em 90% dos tipos de câncer e a sua compreensão também poderia ajudar a encontrar formas de combater a doença.

Os cientistas aplicaram a proteína em ratos e observaram um rápido crescimento de pelos. A equipe liderada por Steven Artandi destacou que suas descobertas ainda estão longe de caracterizar uma cura para a queda de cabelos. Mas já é um passo nesse caminho. Num artigo também da Nature, Elizabeth Blackburn, da Universidade da Califórnia em San Francisco, escreveu:

- No Egito antigo, os homens untavam suas cabeças com gordura de hipopótamo numa tentativa desperada de combater a calvície Será que a telomerase é a nova gordura de hipopótamo? Provavelmente não. Mas esta enzima já é conhecida por ser vital na sustentação de tecidos, então devemos compreender todas as suas potenciais funções – destacou.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Automedicação

Olá, amigos.

Depois do meu tradicional programa de sábado (ir ao salão fazer as unhas), percebi como as pessoas são desinformadas em relação à alopécia e como para muitos, principalmente para as mulheres, o problema é tratado com pouco caso. Conversando com aquelas que, como eu, esperavam para serem atendidas, me deparei com um número enorme de pessoas que acham que o mal pode ser curado sem o diagnóstico de um especialista. Algumas recorrem às receitas caseiras, outras à dica do vizinho, da mãe, do pai, da tia metida a médica da família...

Não me contive com tanta falta de informação e resolvi contar a cada uma delas sobre as orientações que recebi do Dr. Francisco Le Voci, coordenador do departamento de Cabelos da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Ele me disse que é muito comum, principalmente entre as mulheres, chegarem ao consultório dizendo que usaram soluções caseiras que nada adiantaram e até prejudicaram ainda mais.

- Com esse tipo de postura perde-se tempo no diagnóstico e na administração do tratamento correto. Sabemos, por exemplo, que nas mulheres é muito frequente ocorrer algum tipo de alteração hormonal que possa acarretar uma acentuação da queda. Se o problema demorar a ser detectado, pode haver uma dificuldade maior em seu controle, com a necessidade de um tratamento mais complexo e demorado – destaca Dr.Francisco.

Os remédios caseiros, além de não funcionarem, podem também acarretarem irritações locais no couro cabeludo, queimaduras e danos físicos equímicos aos cabelos.

A discussão gerou polêmica e muitas argumentaram que conseguiramresultados com produtos divulgados na mídia. Porém, eu lembrei quemesmo que haja cuidado por grande parte da mídia, existem ocasiões emque tratamentos sensacionalistas são divulgados sem compromisso e semrigor científico.

- Muitas pessoas que estão preocupadíssimas com o seu problema acabamrecorrendo a tratamentos milagrosos para tentar minimizar o problema.Devemos, portanto, alertar que não é indicado fazer algum tratamentoantes de uma consulta médica – alerta o especialista.

Bem, pessoal, fica a dica aí de quem logo procurou um dermatologista e está se recuperando bem. Até o próximo post!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Alimentação

Olá Amigos,
Depois que comecei a tratar a minha queda de cabelo, mudei alguns hábitos do meu dia-a-dia: passei a dormir melhor, voltei a fazer exercícios e comecei a prestar mais atenção à alimentação.

Além dos fatores emocionais, descobri que o meu problema também estava relacionado à falta de ferro no organismo.

Num bate-papo informal com a doutora Andréia Mateus Moreira, coordenadora do departamento de Cosmiatria da Sociedade Brasileira de Dermatologia, descobri que alimentos ricos em ferro e vitamina B12 são muito importantes para manter as madeixas fortalecidas e nutridas.

“Eles são importantes para o crescimento dos cabelos e ajudam na nutrição do folículo piloso, principalmente no caso das mulheres”, esclarece a especialista.

Bem... eu que sempre abominei verduras e alimentos do tipo, passei a incluir no meu cardápio verduras como espinafre, agrião, bertalha e brócolis, todas aconselhadas pela doutora Andréia.

Ah... se eu tivesse ouvido a minha mãe, nada disso teria acontecido... agora tenho que comer ''verde'' de qualquer jeito. Rsrsrs

E você? Já teve melhoras no seu tratamento devido à alimentação?

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Alopécia – Problema para homens e mulheres

Engana-se quem pensa que queda de cabelo é um mero problema masculino. As mulheres também podem ser vítimas deste mal. Segundo dra. Fláviar Ador, membra do departamento de Cosmiatria da Sociedade Brasileira de Dermatologia, apesar da presença de maiores níveis de testosterona nos homens facilitar o aparecimento da alopécia androgenética, na mulher a doença pode estar relacionada às questões hormonais e emocionais:

- Nos homens a alopecia androgenética está relacionada a uma miniaturização dos fios, sobretudo na região anterior do couro cabeludo (fronto parietal) ou em cima da cabeça (vértex). Já na mulher, o mais comum é o eflúvio telógeno, que se caracteriza como a queda difusa de fios.

No Brasil, há cerca de 40 milhões de homens com esse problema. Alguns começam a desenvolver a calvície a partir dos 17 anos, porém a maioria (80%) entre os 24 e 26 e uma minoria a partir dos 30.

- Até 50% dos homens acima dos 50 anos possuem um grau de alopécia. Já nas mulheres o problema pode aparecer em qualquer idade a partir da puberdade – afirma o especialista.

Os sinais da doença são os mesmos em ambos os sexos: percebe-se a rarefação no couro cabeludo, queda no banho, fios nos travesseiros e nos ombros. Porém, de acordo com o dermatologista, se a mulher apresentar uma queda de cabelo nas mesmas áreas que o homem, é importante que procure além de um dermatologista, um endocrinologista também.

Além disso, o especialista alerta ainda que é importante entender que há uma tendência na redução do volume capilar com a evolução da idade.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Tipos de Cabelo

Foi no chuveiro que percebi que meus cabelos caíam além do normal. Pensei: deve ser porque faz tempo que não corto os fios.

Corri para meu mago das tesouras, que, para minha surpresa, deu seu cruel veredicto: “Acho bom você procurar um dermatologista! Você está com alopecia!”

Para quem não sabe, alopecia é o nome científico dado à queda de cabelo. Como assim? Eu, que sempre fui tão cuidadosa com os meus fios, que sempre usei as marcas mais caras do mercado, fui pega de surpresa por esse mal!

Bem... já que o problema me agarrou de jeito, decidi dividir a minha história com vocês: anseios, dúvidas, tratamentos, sintomas, etc.

Resolvi correr atrás e entrei em contato com o Dr. Fabiano Leal, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Ele topou dar uma luz às minhas dúvidas e eu vou compartilhar tudo com vocês.

Neste primeiro post vamos falar um pouco sobre os tipos de quedas de cabelo. São vários os motivos que podem fazer nossos fios acabarem no ralo. Vamos a eles.

Eflúvio telógeno – Ocorre após doenças, cirurgias, uso de medicamentos e gestação. Geralmente aparece de quatro a seis meses após o evento, com queda de muitos fios, mas não chega a deixar as áreas sem cabelo. Normalmente melhora com a cura da doença, ou com o próprio tempo.

Alopecia androgenética – Conhecida como “calvície masculina”, atinge também as mulheres – que não chegam a ficar carecas, mas perdem muitos fios na área frontal. O que ocorre, tecnicamente, é a “miniaturização dos pelos”: eles se transformam em penugem.

A doutora Claudia Maia, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, me disse que a alopécia androgenética é geneticamente determinada, mas fatores hormonais bem específicos também ajudam no processo de miniaturização. Este tipo de queda de cabelo piora com o passar do tempo se não for tratada.

Alopecia Areata – Ocorre por um processo de “liga-desliga” do pelo, em que ele é microscopicamente atacado por uma reação inflamatória. Geralmente acontece perda dos fios de forma localizada, formando placas sem pelos, sem nenhuma alteração da pele do couro cabeludo. Estas placas podem aumentar e se juntarem, formando grande área calvas. De acordo com a doutora Claudia, o tratamento é realizado com medicamentos específicos.
Alopecia por Infecção fúngica – Muito comum em crianças e raríssima em adultos. Os sintomas são: pelos partidos, descamação e coceira. O tratamento é realizado com antifúngicos orais específicos.

Alopecias cicatriciais – como o próprio nome diz, vem de uma cicatriz – o folículo do pelo é substituído por fibrose. É como substituir uma plantação por um chão cimentado – nada mais nasce ali. Há diversas causas, desde cicatriz cirúrgica até doenças em que a cicatriz é uma manifestação da própria doença; exemplo: Lupus, esclerodermia, líquen plano, etc. O couro cabeludo é extremamente liso e endurecido (como as cicatrizes).

É calvo ou teve alguma experiência ligada à alopecia. Quer ajuda? Me escreve (nos comentários aí abaixo).