Inimiga silenciosa

Hoje trataremos de um assunto relacionado principalmente à perda definitiva dos fio : a fibrose perifolicular. Problema que atingiu a pouco tempo um amigo, principalmente porque ele já procurou bem tarde por um dermatologista.

Para quem não sabe ocorre principalmente na alopecia cicatricial (aquela em que a queda é causada em áreas cicatrizadas, geralmente por queimaduras, lesões graves ou radioterapia, por exemplo) ou na alopécia androgenética.

Porém, a fibrose perifoculiar só pode ser percebida inicialmente por exames específicos, por meio de uma biópsia, pois em seu estágio inicial ela não é vista a ‘’olho nu’’, falando vulgarmente.

E esse foi o erro do meu amigo, como ele teve a lesão devido a um acidente, achou que os fios iam voltar normalmente tratando com remédios que não são indicados para queda de cabelo. Logo, não descobriu a fibrose na sua fase inicial e quando notou o problema, já era tarde.

- Depende do tipo da alopécia quanto mais precoce for descoberta, melhor. Pois o final do processo é a incapacidade definitiva do pêlo voltar a crescer – explica Maria Fernanda Gavazzoni, membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Por isso, é fundamental que ao primeiro sinal da queda de cabelo, se procure um dermatologista, pois o problema pode ser mais complicado do que parece.

Há tratamentos específicos para cada fase da fibrose, desde loções, cremes comprimidos até injeções no local afetado..

Você já teve fibrose perifoculiar? Conte aqui!